Estraguei.
Traguei minha ex como quem fuma o mundo.
Tornei-a meu vício, meu ópio diário, minha insônia noturna.
Inspirei-a.
Pirei internamente, e deixei minha alma refletir em meu corpo, um amor anoréxico e cheio de fumo.
Viciava-me a cada dia nessa fumaça tóxica, nessa droga sentimental, vendo-me presa num emaranhado de dor e desespero, docemente mortífero.
E numa tarde sem luz, quando me preparava para mais uma injeção de desespero, senti seu perfume antídoto, seus olhos de cura, seu sorriso reabilitador.
Tirei forças de onde não tinha, coloquei-me de pé em mim mesma, e desvinculei-me da morte evidente.
Tornei-me viva, fiquei limpa e clara. Rebobinei o filme.
Ex traguei.
Traguei minha ex como quem fuma o mundo.
Tornei-a meu vício, meu ópio diário, minha insônia noturna.
Inspirei-a.
Pirei internamente, e deixei minha alma refletir em meu corpo, um amor anoréxico e cheio de fumo.
Viciava-me a cada dia nessa fumaça tóxica, nessa droga sentimental, vendo-me presa num emaranhado de dor e desespero, docemente mortífero.
E numa tarde sem luz, quando me preparava para mais uma injeção de desespero, senti seu perfume antídoto, seus olhos de cura, seu sorriso reabilitador.
Tirei forças de onde não tinha, coloquei-me de pé em mim mesma, e desvinculei-me da morte evidente.
Tornei-me viva, fiquei limpa e clara. Rebobinei o filme.
Ex traguei.
Por Bia de SouZa Imagem 1: www.poesiascruzadas.blogspot.com Imagem 2: Bia de SouZa |
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