Eu amo
Mas não como no romance
Não amo o passado
Embora pensei que amasse
Eu amo
Mas não um indivíduo
Não amo nada concreto
Eu não amo ninguém
Eu amo
Mas condicionalmente
Até o ponto de equilíbrio
De onde não se deveria passar
Eu realmente amo
O abstrato, o imperfeito
O subjetivo
Amo o agora
E seu próximo capítulo
Amo essa vida
Já que sou o diretor
E posso ser qualquer ator
Por que razão não amaria?!
Amo o meu ser
Pois o que ele decide é por amor
Amor a si próprio
E a seus instintos insanos
Amo ser egoísta
Decidindo por mim
O que melhor me for
E não amo nada além
Muito menos odeio
Pois amor e ódio são venenos
De uma só serpente
E meu antídoto
É um quase amor
Indiferente
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