17 de junho de 2013

Utopicamente.




 Bem que meu direito de escolha poderia ir além das fronteiras gravitacionais...
Atingir patamares inimagináveis, planetas inabitados, galáxias distantes.

Eu ficaria contente se pudesse, às vezes, simplesmente sair de férias, com uma passagem extraterrestre, e passar  por um período sem prazo, rodeada de seres verdes e fisicamente estranhos, que não me entendessem nem em gestos.

Seria muito bom se eu pudesse escolher em que planeta viver, ou até mesmo não escolher planeta nenhum.
Orbitar ao redor deles todos, sem gravidade e sem pressa, apenas deixando-me flutuar no espaço infinito.


Bem que meu direito de escolha poderia ir além das fronteiras gravitacionais... e não apenas ultrapassar a barreira da minha própria imaginação poética.






Por Bia de SouZa.


Imagens:
noticias.uol.com.br 
tecnocientista.info
esterostrilogia.blogspot.com
www.meupapeldeparedegratis.net 

2 comentários:

  1. Ler seus textos é como ler Pessoa e seu humilde e genial pastor amoroso; é entrar em um mundo mais real do que a nossa própria realidade, mostrando a nós que o mundo real em que vivemos (criamos) é uma farsa; é entrar em um mundo em que não há nada, e justamente por isso, tudo é possível...

    "Dá-me mais vinho, pois a vida é nada" Fernando Pessoa

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  2. Obrigada....! Fernando Pessoa é tantos em um só que me sinto lisonjeada pela considerável comparação.
    Não sou dessas que consegue criar sonetos perfeitos (confesso achá-los muito chatos de fazer... até que eu os termine, a inspiração já se foi!), mas acho que também gosto desse meu mundo onde tudo é possível.

    :)

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