Por Jéfferson Veloso
Sentimentos são pura química
Unindo moléculas de cada virtude
Criando sensações psico-físicas
Até que a onda a passe
E o tempo mude
Felicidade é criação forte
Junção se sensações boas
Quem a tem, tem sorte
Tristeza que se vai
Momento que se voa
De prefixo a prefixo
Sentimentos mudam arduamente
Rezo então, onde me afixo:
"Que a felicidade esteja presente"
Presente de vida
Felicidade pra dar
Cobrindo feridas
De quem se tem para amar
Felicidade mantida
Onde for...
Com quem compartilhar.
30 de março de 2015
20 de março de 2015
O desabrochar da rosa
Era um botão de rosa
Fechado e pequeno, sem desabrochar-se
Por assim ser feliz
Mas veio a água da chuva, mostrando-se amiga
Dando amor e possibilidade de aquele botão abrir
Ele sentiu medo, receio do amadurecer
De ser igual a tantos outros botões abertos
Mas apaixonou-se pela água da chuva
Seu carinho tão cálido
E transformou-se na mais bela flor ao amanhecer
Por tempos foi cultivada
E a água da chuva a amou
Mas num dia de sol qualquer
Uma chuva de repente caiu
E aquela linda rosa por fim despedaçou
Ficou ferida, sem pétalas, sem chão
Sentindo-se nua e sem frescor
Até notar em seu caule um pequeno raio de sol
Aquecendo seu interior
Dando-lhe uma direção
A rosa doente se reergueu, mas com medo da natureza
Tinha em si uma dúvida quanto às suas intenções
Mas confiou a sua beleza
Toda a sua renascença
Àquela força sem previsões
Tornou-se a mais bela e rubra rosa
Adorada e venerada
Simplicidade descrita em pétalas aveludadas e enebriantes
Exemplo para botões jovens e inexperientes
Era tão amável e cativante
Que irradiava luz tal qual o astro rei
Amarelo sol brilhante
Foi crescendo nessa rosa
Confiança em si mesma
Em ser bela e consagrada por sua autenticidade
Viu em si uma dádiva natural
Sem mentiras ou falácias
Apenas uma flor
Nova, fresca
Raridade
Acordou um belo dia
E sentiu-se um pouco estranha
Pois não mais se achava em seu jardim
Tinha sido podada
Num frasco colocada
Aprisionada num invólucro carmim
Desesperou-se e chorou, pela primeira vez em tempos
Tentando entender o ocorrido
Foi então que percebeu que o homem ao podá-la era apenas a natureza
Em outra múltipla faceta
Lembrando-a de que
Sua dúvida inicial era tão genuína
Quanto a origem de todo mal
Que a nós rodeia.
Bia de SouZa
17 de março de 2015
Fragmentações
A vida gira num labirinto
Teias, filtrando mais do que sonhos
Realidades
Passado e presente, juntos e tão distantes
Próximos sem toque
Memórias em pequenas lembranças
Vontade de felicidade
Necessidade de tranquilizar-se
Coração acomodado
Mente a todo vapor
Águas passadas
Medos de incompreensões
Futuros erros
Confusões sem motivo
Futuras
Passado marcado a ferro
Houve fogo
Incêndiou possibilidades
Hoje
Gelo
Conforto
Desilusão na medida
Cicatrizante sentimento
De impossível entendimento
Amizade envolvida, projeções feitas
Sem pudor, com receio
De entender errado
Fazer o incerto
E apenas viver
A imagem que fazem de ti
E não o que se é
Essencialmente.
Por Bia de SouZa
16 de março de 2015
Eu, você, Todos
Por Jéfferson Veloso
Esporro jorrado do pai
Gozo alucinado da mãe
Ovo fecundado que sai
Vida que segue e se esvai
Somos o que estamos sendo
Sendo assim, assim será
Sem mais que mais sem menos
Caminhos que a vida dá
Viver é o segmento de reta
Entre dois pontos ligados
Nascendo no início traçado
Com a morte, que nos resta
Vivendo de forma maldita
Sobrevivendo com migalhas
Assim a humanidade caminha
Galhos que sustentam fornalhas
Somos filhos da Mãe Terra
Irmãos que não brincam juntos
Matam e morrem em conjunto
E alimentam mais a guerra
O Paraíso não irá chegar
Sem regar o jardim de casa
Desigualdade sempre reinará
Enquanto não pararem para pensar
Que desigualdade é um farsa
Nossa igualdade está na diferença.
Esporro jorrado do pai
Gozo alucinado da mãe
Ovo fecundado que sai
Vida que segue e se esvai
Somos o que estamos sendo
Sendo assim, assim será
Sem mais que mais sem menos
Caminhos que a vida dá
Viver é o segmento de reta
Entre dois pontos ligados
Nascendo no início traçado
Com a morte, que nos resta
Vivendo de forma maldita
Sobrevivendo com migalhas
Assim a humanidade caminha
Galhos que sustentam fornalhas
Somos filhos da Mãe Terra
Irmãos que não brincam juntos
Matam e morrem em conjunto
E alimentam mais a guerra
O Paraíso não irá chegar
Sem regar o jardim de casa
Desigualdade sempre reinará
Enquanto não pararem para pensar
Que desigualdade é um farsa
Nossa igualdade está na diferença.
8 de março de 2015
Sementes
Por Jéfferson Veloso
Não se dá responsabilidade ao futuro
Quando não se tem jeito no presente
O fruto só virá a ser maduro
Sendo regado diariamente
Vejo pais esperançosos
Nas vitórias de seus filhos
Nada de errado, eu concordo
O trem apenas segue os trilhos
Mas de onde vêm esses trilhos?
De onde veio os tijolos dos templos?
Vocês sabem do que eu digo
Vêm dos malditos exemplos!
Pais
Não nos deem uma boa vida
Nos deem o caminho para conseguir sozinhos
Não nos protejam do perigo
Mostrem-nos que o perigo existe
Não nos peçam para amá-los
Deem motivos para serem amados
Não se cria o paraíso sem antes regar o jardim de casa.
Não se dá responsabilidade ao futuro
Quando não se tem jeito no presente
O fruto só virá a ser maduro
Sendo regado diariamente
Vejo pais esperançosos
Nas vitórias de seus filhos
Nada de errado, eu concordo
O trem apenas segue os trilhos
Mas de onde vêm esses trilhos?
De onde veio os tijolos dos templos?
Vocês sabem do que eu digo
Vêm dos malditos exemplos!
Pais
Não nos deem uma boa vida
Nos deem o caminho para conseguir sozinhos
Não nos protejam do perigo
Mostrem-nos que o perigo existe
Não nos peçam para amá-los
Deem motivos para serem amados
Não se cria o paraíso sem antes regar o jardim de casa.
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