Deságuo num mar seco
Desando numa estrada sem chão
Me dispo num corpo coberto
Desfoco meus olhos em direção
Desfoco meus olhos em direção
Recrio o incriável
Refaço o infazível
Reconto o incontável
Renasço do inascível
Canto em silêncio
Vejo dormindo
Sorrio com seriedade
Choro sorrindo
Vivo morrendo uma morte vívida
E sinto sensações numa pele em anestesia
Morro vivendo uma vida mortífera
Acordo sonhando uma realidade
Surrealista
Ciclo Surrealista - Bruno Lopes - http://brunolopes.blogs.sapo.pt |
Por Bia de SouZa
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