20 de dezembro de 2014

Antítese sintética



Deságuo num mar seco
Desando numa estrada sem chão
Me dispo num corpo coberto
Desfoco meus olhos em direção

Recrio o incriável
Refaço o infazível
Reconto o incontável
Renasço do inascível

Canto em silêncio
Vejo dormindo
Sorrio com seriedade
Choro sorrindo

Vivo morrendo uma morte vívida
E sinto sensações numa pele em anestesia
Morro vivendo uma vida mortífera
Acordo sonhando uma realidade
Surrealista


Ciclo Surrealista - Bruno Lopes - http://brunolopes.blogs.sapo.pt



Por Bia de SouZa

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