28 de outubro de 2014
Cegueira opcional
Te enchem de pouco
Iludindo sua felicidade
Felicidade esta que ilude
Invade
Incorpora
Que acaba no final do início
Mas como uma droga
Você procura por mais
E mais
E mais um pouco
Do pouco que te dão
Restam apenas migalhas
Que fazem um único caminho
Para a perdição
Estando perdido
O foco é a luz no fim do túnel
Sem saber que no fim do túnel
A luz reflete para todos os lugares
E sem fuçar, sem olhar
O arreio colocado lhe puxa
Para aquele único lugar
Onde você sente
O vazio da felicidade
Que foi implantado
Cravejado
Imantado
Na cabeça de quem não pensa
De quem não procura
E se cura
Sem saber
Que essa cura
Não não cura
Feridas cicatrizadas não desmancham dores
A dor é a que fica.
Iludindo sua felicidade
Felicidade esta que ilude
Invade
Incorpora
Que acaba no final do início
Mas como uma droga
Você procura por mais
E mais
E mais um pouco
Do pouco que te dão
Restam apenas migalhas
Que fazem um único caminho
Para a perdição
Estando perdido
O foco é a luz no fim do túnel
Sem saber que no fim do túnel
A luz reflete para todos os lugares
E sem fuçar, sem olhar
O arreio colocado lhe puxa
Para aquele único lugar
Onde você sente
O vazio da felicidade
Que foi implantado
Cravejado
Imantado
Na cabeça de quem não pensa
De quem não procura
E se cura
Sem saber
Que essa cura
Não não cura
Feridas cicatrizadas não desmancham dores
A dor é a que fica.
27 de outubro de 2014
Bianca Blanca
Tão alva quanto a luz que deus emana,
Tão leve quanto a brisa qu'este sopra
E tão sonora quanto o qu'este canta
És tu, minha querida Bianca Blanca
Que faz do sol uma mísera estrela
E desta terra vasta u'a cama branda.
Se faço-lhe estes versos com brandura
É para eu emanar todo encanto
Que causa-me e me ilumia a tua brancura.
A.P. - 27,10,14
20 de outubro de 2014
Quando A Foto Revela O Fotógrafo
Viver é uma arte virgem
É barro nas mãos do acaso
É tinta, tela e pincel
São rabiscos, rasuras
São rascunhos
Borracha, trabalho
Suor
O tempo é música
É filme
Um suspense
Uma ficção
É romantizado
E corta a ilusão do artista
Artista que se faz vivo
Só ele pode o fazer
Poetizando seu próprio filme
Enquanto o mesmo durar
Logo após a última cena
No capítulo final
O poeta se vai descansar
E não há espaço para novos rabiscos
Mas a arte se reinventa:
Novos olhos encontram as linhas
E a obra revive o artista
Poesia agora é poeta
Novas mãos entram em cena
Novas folhas se borram de grafite
E novos rabiscos se enchem de vida
É barro nas mãos do acaso
É tinta, tela e pincel
São rabiscos, rasuras
São rascunhos
Borracha, trabalho
Suor
O tempo é música
É filme
Um suspense
Uma ficção
É romantizado
E corta a ilusão do artista
Artista que se faz vivo
Só ele pode o fazer
Poetizando seu próprio filme
Enquanto o mesmo durar
Logo após a última cena
No capítulo final
O poeta se vai descansar
E não há espaço para novos rabiscos
Mas a arte se reinventa:
Novos olhos encontram as linhas
E a obra revive o artista
Poesia agora é poeta
Novas mãos entram em cena
Novas folhas se borram de grafite
E novos rabiscos se enchem de vida
7 de outubro de 2014
Amor ao tesão
Se o amor vem de um desejo
Do fundo do coração,
Como pode, quando ama,
Por um outro ter tesão?
Não podemos esquecer
Que sem este coração
Não teríamos a ferver
Nosso sangue por tesão.
A.P. - 7,10,14
5 de outubro de 2014
A flor do amor
Quando uma rosa é vermelha
Nao é rosa a tua cor,
Assim como certo eu sei
Não ser meu o teu amor.
Mas prometo que se um dia
Pertencer-me o teu amor
Pintarei em seu lindo rosto
Desta rosa a tua cor!
A.P - 5,10,14
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