O coração se agita querendo dançar
A garganta se queima esperando gritar
O suor se aquece ansiando escorrer
E eu não desejo mais morrer
Pensamentos pedem tinta e papel
As palavras pedem coragem
Enquanto os olhos fitam o céu
E o corpo pede viagem
Os pés já não tocam o chão
Os braços abertos como asas
O nariz aponta qualquer direção
Qualquer ponto, uma nova casa
O pássaro de asas gigantes
Limita-se a um corpo de porcelana
Mas não existe limite pra mente
Tal qual ao infinito chama
Pouco tempo pra viver
Muita vida pra morrer
"Vem,mas demore a chegar
ResponderExcluirEu te detesto e amo morte
Morte, morte que talvez
Seja o segredo desta vida."
Canto para minha morte - Raul Seixas
Viagem digna de quem sabe voar com os pés no chão.
ResponderExcluirA arte proporciona esses voos, bem como viagens estáticas.
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