29 de setembro de 2013

Não



Eu não procuro um amor.



Não procuro alguém que me dê o carinho de que tanto necessito, que me proporcione risadas durante meus sonhos, que faça os meus olhos brilharem no escuro.

Eu não procuro por abraços apertados, cafunés de despentear cabelos, beijos acalorados e nem conchinhas nos fins de semana.

Não procuro por momentos felizes, de simplicidade sem preço, repletos de particularidades de nós dois.

De risadas escancaradas, conversas em silêncio, amor sem adjetivações.
Não, eu não procuro um amor.

Amor é daquelas pequenas coisas intrínsecas ao nosso destino, como uma borboleta que está fadada a passar pela mais bela de todas as metamorfoses.

É a mistura de um não sei o quê de sentimentos, ações e omissões, uma homogeneidade disforme, sobre a qual nada se sabe, mas se tem certeza de ser a oitava maravilha do mundo.
 
 


É... Eu realmente não procuro um amor.

Porque tenho você.

E não há sensação melhor no mundo do que não precisar de procuras.
 
 
 
 

Por Bia de SouZa
 
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