"Se a liberdade significa alguma coisa, significa o direito de dizer às pessoas o que elas não querem ouvir." |
Que certa vez eu disse:
Quem me dera um dia eu vesse
E por hora ou outra aparecesse
Algum cabra que nos salvasse
Dessa tal de primeira classe.
O herói então surgisse
E falou que assumisse
O mal dessa tolice
de cometer a heroísse.
Esse herói não usa capa
E muito menos ele ataca
Não usa terno ou gravata
Só usa roupinha barata.
Gritando no meio da rua
Com sua voz, nua e crua
Claro, chamou atenção:
(Foi o assunto do povão)
"-Quem me dera uma vez
Acabar com a insensatez
Que o tal do ser burguês
É quem ganha tudo
Todo mês!"
Então o povo acordou
E a mulherada gamou
Burguês então sumiu
Aô... Puta que pariu!
E o herói, sem demora
Encontrou o tal burguês
"Em terra de povo fraco,
rico forte não tem vez!
Vá de retro, vá embora
Mim gorila, tu macaco!"
E por fim, bem confiante
Gritei no mesmo instante:
"Vou fazer é uma prece
E vê se não se esquece:
É você o tal que merece
Nosso sul e nosso oeste."
Vida longa cabra da peste!
por Jéfferson Veloso.
Genial! Digno de um herói cuja as armas são as palavras!
ResponderExcluirQue possamos combater juntos nessa jornada!
ExcluirObrigado.
Concordo plenamente com o Nitai. Esse seu poema conseguiu ficar melhor do que era no princípio!!! Como pode?!
ResponderExcluirGenial.
São as inspirações que absorvemos da insônia.
ExcluirObrigado Bia!