4 de julho de 2013

Entre quatro mãos



E no cair de uma lágrima
transborda em mim a inspiração
do que valeria a vida
sem o som do coração?
E de que valeria a desculpa
se não houvesse conciliação?

No cair dessa lágrima
Sinceramente, aqui, digo:
Ela de nada valeria
Sem este som tão contido
E nada mais é a conciliação  do 
que o reflexo das desculpas
aceitas de coração... 


Não existe máquina do tempo
o livro da vida é feito sem uso da borracha
nada continua os momentos de contentamento
nada apaga os momentos de desgraça.

Não existe máquina do tempo,
mas existem sentimentos,
Que, quando sublimes e verdadeiros,
transformam o negativo em positivo
contentamento. 


Eu sou escada, e você é meu corrimão
eu sou espelho, e você é minha reflexão
eu sou ímã, e você é minha obsessão
O buraco negro de um túnel iluminado
Minha doce ilusão.

Eu sou o conteúdo, e você é minha forma

Eu sou a ordem que você desorda
Eu sou a paz que vence as suas guerras
E você é o café que me mantém alerta. 

Te faço estrada, para eu ter motivo de chegada
Você se torna meu corrimão, enquanto me faço escada
É meio que assim
Um pouco de tudo para mim
Enquanto eu sou seu 'tanto faz'
Você é meu 'pode ser desse jeito'.

Te faço forma, pois o conteúdo é por ela moldado
Como a água, é móvel, líquido,maleável
É meio que assim
Você me molda, sem começo nem fim
Tanto fazendo,
Desse jeitinho sendo.

E assim vou fazendo meu caminho
Te fazendo mulher para eu ser o seu menino.

E assim vou caminhando
Meu menino ninando,
 E, bastantemente mulher,
Vou te amando.
Ponto.


Por Jéfferson e Bia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário