28 de outubro de 2012

uma dose de melancolia, por favor

por Jéfferson Veloso.

Não, não estou aqui para definir o amor. Definição se torna um caminho estranho, um caminho nojento quando o assunto a ser tratado deve ser apenas sentido.
Como senti-lo? Não fazendo perguntas sobre como. Apenas sinta.
Quando senti-lo? Não existe tempo certo. Quando a hora chegar, sinta.
O quanto senti-lo? Não existe tamanho certo. Todos sentimos o mesmo por todos. O que muda é a forma.
Para quê senti-lo? Não existe um para quê ao certo. O amor apenas existe. Para todos usarem da forma que quiserem.
Ele não tem definição por que cada um tem sua forma de pensar sobre o amor. E quando digo que é pra todos, porque todos amam.
Seja familiar.
Seja pela(o) namorada(o) ou pela(o) mulher(marido).
Seja platônico.
Seja mútuo.
Seja aquela vontade de ver  um sorriso no rosto de quem você quer bem. Seja a vontade de ficar junto o dia todo. Seja a vontade de abrir a porta para o outro sair, puxar a cadeira para o outro sentar, colocar a franjinha de cabelo solta atrás da orelha, para ver os olhos mais lindo do mundo naquele instante. Seja aquela tentativa forçada de cantar uma música que, a seu ver "define o que você sente". Seja aquela vontade de sair logo do trabalho para chegar chegar em casa para aproveitar o dia com quem você gosta, e esse momento com tal pessoa fica sendo a única coisa que importa no dia.
Tornar-se importante para alguém.
Dar um novo sentido à sua vida por causa de alguém.
Desejar que nunca tenha o perdão desse alguém. Não no sentido de não merecê-lo, mas no sentido de que nunca precisará desse perdão. Pois para ter o perdão é preciso ter feito algo errado. E quando o sentimento for realmente verdadeiro, algo errado será apenas deixar de gostar do outro.
Partilhar o melhor de nós com quem queremos sempre o melhor.
Hoje, amanhã e depois de amanhã. Repita essa frase todos os dias, tratando-se do amor. Independente de como o sente.

Enfim, ame-se, ame o outro.


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