28 de outubro de 2012

lucidez, talvez

por Rafael F.

Vejo as coisas de um modo diferente da grande maioria. Consigo enxergar, de longe e claramente, os podres da sociedade e do ser humano. Não consigo ficar de braços cruzados, então se prepare pra me conhecer daqui algum tempo ou por ter conseguido mudar alguns desses podres ou por morrer tentando.
Talvez muitos tenham essa consciência tbm, mas preferem se manter nessa alienação e seguir com suas vidas normais, acordando no mesmo horário de sempre para ir ao mesmo trabalho de sempre sem reclamar até o seu último dia de vida, esperando melhorar sua postura numa suposta vida após a morte. Por isso tento fazer a diferença nessa vida, para que eu não seja mais um que passe despercebido dentre esses mais de 6, 7 ou quase 8 bilhões de mortais. Não sou tão normal, não como a maioria parece ser, deixo minha loucura se sobressair às vezes, mas nunca a ponto de esconder minha lucidez.
Lucidez para quem não quer ver a verdade e revolta para os que enxergam a realidade.
A revolta é uma flor vestida em forma de arma numa sociedade que procura melhores condições de vida para que seu futuro seja igual à todos.

Nós fizemos o sistema, então ainda podemos desfazer.
Descruze o braços.
E se isso for lucidez, que nos tome por completo.

Um comentário:

  1. Me lembro desse texto, ainda bem que o salvou porque eu já havia apagado, heh. 16 anos e eu já escrevia com autoriadade, pena que eu não me lembro muito de como eu pensava nessa época, mas pelo texto já se tira uma idéia. Minha cabeça evoluiu, porém é sempre bom saber quantificar essas mudanças. Queria eu ter um diário, queria eu ter alguém pra compartilhar um diário, não escrito, mas memorizado. Enfim, muito bom ler isso novamente, valeu mano.

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